Como está a Saúde Ocupacional no Brasil?

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A saúde ocupacional deve ser uma preocupação tanto dos empregadores, como também dos próprios funcionários. Devido ao excesso de fiscalizações, uso de equipamentos de proteção individual, advento das tecnologias, e outros, houve uma mudança no perfil de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.
Vale a pena ressaltar que todas estas medidas, já implantadas, estão sendo efetivas, mas ainda há muito trabalho a ser feito!
Para entender um pouco mais sobre as necessidades dos trabalhadores, conheça a seguir alguns dados acerca do assunto.

Houve um aumento nos acidentes de trajeto

Nos últimos anos, nota-se um aumento nos acidentes de ida ou retorno do trabalho, que são de responsabilidade do empregador – ainda que o funcionário esteja com veículo próprio.
Pensando nisso, empresas de maior porte podem optar pelo oferecimento de transporte coletivo, seja público ou privado.
Alguns disponibilizam cartões de vale-transporte, enquanto outros possuem veículos próprios para transportar seus funcionários – como vans e ônibus.

Redução de acidentes típicos

Conforme já dito na introdução, felizmente, houve uma redução dos índices de acidentes típicos. A tal dado, podemos associar:

  • Aumento da fiscalização dentro das empresas;
  • Obrigatoriedade do uso de equipamentos de proteção individual;
  • Aumento de estratégias utilizadas na segurança do trabalho;

Dentre outros. Tudo isso, mostra que as medidas adotas estão surtindo efeito.

Aumento de doenças ocupacionais

As doenças ocupacionais são um tema importante quando se fala em saúde pública, visto que houve um drástico aumento em sua incidência. De 1980 a 2000, notou-se uma elevação de 18 vezes – um valor muito significativo.

Dentre as principais doenças dos trabalhadores, pode-se falar em:

  1. Lesão por esforço repetitivo (LER): condição muito comum em indivíduos que realizam o mesmo movimento das mãos durante todo o dia. Como exemplo, têm-se os operadores de caixa.
  2. Transtornos mentais: o excesso de tarefas, o ambiente de trabalho competitivo, dentre outras variáveis, contribuem para o aumento da incidência de transtornos mentais – sendo a ansiedade e a depressão os principais.
  3. Dermatoses: as doenças de pele ocupacionais resultam, na maioria das vezes, do contato físico com agentes alérgicos. Para tal, pode ser usados equipamentos de proteção e, em certos casos, o funcionário precisa ser retirado da sua função.

Outras doenças que, embora comuns, aparecem em menor quantidade, seria a perda auditiva induzida por ruído (PAIR), pneumoconiose e o câncer ocupacional.

O que precisa ser feito?

Embora muito já se tenha melhorado na saúde ocupacional, ainda existem diversas doenças do meio, totalmente passíveis de prevenção e que merecem atenção não apenas dos órgãos de saúde, como também dos próprios trabalhadores e empregadores.
Primeiramente, deve-se entender qual é o tipo de trabalho desempenhado dentro da empresa e quais seriam as doenças mais prevalentes. Por exemplo, em uma empresa de software, os funcionários passam boa parte do dia sentados e, com isso, correm maior risco de desenvolver desvios posturais.
Em um segundo momento precisa-se pensar em estratégias para a minimização e prevenção dos danos. Utilizando-se do mesmo exemplo, poderiam ser incentivados alongamentos durante o trabalho e uma avaliação periódica com um fisioterapeuta.
Finalmente, as estratégias adotadas precisam ser avaliadas para que se possa concluir se estas estão surtindo efeito ou não. E para isso, você pode contar com o auxílio e softwares que registrem dados relativos à saúde ocupacional, como exames feitos recentemente, uso de plano de saúde (se houver), e muito mais.

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