Depressão no ambiente de trabalho: quais suas causas e consequências?

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Quais suas causas e consequências?

Estima-se que aproximadamente 12% da população enfrente a depressão atualmente, em diferentes gravidades. Nota-se uma maior incidência nas mulheres e alguns fatores de risco são identificados, a exemplo do trabalho.
Diversas pessoas relatam que o meio de trabalho interfere em sua saúde mental, bem como o excesso de responsabilidades, baixa remuneração e excesso de horas diárias trabalhadas possam ser fatores agravantes para a depressão.
Trata-se de uma doença complexa, que pode demorar a ser diagnóstica e que, também, impacta diretamente no cotidiano do indivíduo e em seu rendimento. A seguir, conheça mais informações sobre o transtorno, e qual o seu impacto dentro do ambiente de trabalho

Percebendo a depressão

Nem sempre os sintomas da depressão são fáceis de perceber, pois, em suas fases iniciais, o indivíduo tende ao isolamento e não deixa transparecer os sinais típicos.
A demora pela busca por ajuda costuma ser frequente e, portanto, é uma tarefa de todas as pessoas estarem atentas aos possíveis sintomas, em qualquer amigo ou familiar próximo.
Conheça quais são eles:
1) Alterações no sono: embora o excesso de sono seja mais comum, alguns pacientes também podem experimentar a insônia (que seria a falta de sono e dificuldade para dormir).
2) Alterações no apetite: o excesso ou a falta de fome costumam estar presentes e podem ser as primeiras manifestações do transtorno. Juntamente, virá o emagrecimento ou o ganho de peso. Estes são sintomas que podem ser percebidos pelos entes próximos do paciente e devem sempre servir de alerta.
3) Dificuldade em concentrar-se: seja pelo excesso de sono, pelas noites mal dormidas ou mesmo por conta do estresse mental, torna-se difícil manter-se concentrado nas tarefas diárias – inclusive no trabalho. Infelizmente, este grave sintoma ainda é um “tabu” e costuma ser considerado como preguiça por muitos (inclusive pelos chefes).
4) Queda no rendimento e indisposição: esta também é uma manifestação facilmente perceptível no meio de trabalho e deve sempre chamar a atenção dos supervisores e/ou coordenadores.
5) Sinais de tristeza: apatia, choro fácil, insatisfação e afastamento de atividades que antes traziam prazer também devem servir de alerta para a depressão.
6) Ideais suicidas: o crescente número de suicídios também é um dado preocupante para a saúde e, dentre as suas causas, está a depressão.

Como agir?

Dificilmente um indivíduo que esteja com depressão irá buscar seus amigos ou familiares para conversar sobre o assunto. Sendo assim, é um dever de quem está próximo reconhecer tais sintomas e oferecer ajuda.
Além do apoio emocional, deve-se reconhecer a importância desta doença e a necessidade de tratá-la. A avaliação deve sempre ser feita por um médico ou psiquiatra, que serão os responsáveis pelo diagnóstico adequado e indicação do tratamento.
Em se falando do meio de trabalho, é muito comum que se perceba a queda do rendimento como um primeiro “sintoma” e, nestas situações, deve-se chamar o funcionário para conversar e entender melhor o que está se passando. A empatia é fundamental diante destes casos!

Como combater a depressão?

Como dissemos anteriormente, a depressão pode estar fortemente ligada ao trabalho. Sendo assim, é uma tarefa da empresa reduzir os fatores de risco, através de medidas que promovam bem-estar e equilíbrio da mente.
Algumas estratégias seriam:

  • Estimular a prática de atividades físicas;
  • Trabalhar com feedbacks positivos, sempre incentivando e ressaltando as qualidades de cada um dos funcionários;
  • Valorização do trabalho, principalmente financeiramente;
  • Resolução de conflitos internos, que podem servir de estressor;
  • Carga horária reduzida, evitando o excesso de horas extra;
  • Divisão das responsabilidades;
  • Práticas de integração entre a equipe;
  • Estimular o lazer, esporte e momentos de descanso.

Dentre muitas outras, que dependerão da sua criatividade e dos recursos disponíveis dentro da empresa!

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