A ergonomia surge a partir de estudos realizados no meio de trabalho, com o intuito de criar “leis” para promover uma harmonia entre o colaborador e suas funções empregatícias.
Muito além de normas a serem cumpridas e “pré-requisitos” para o funcionamento de uma empresa, a ergonomia deve ser encarada como uma forma de proporcionar bem-estar e mais saúde a todos os trabalhadores de certo ramo.
A seguir, conheça alguns tópicos que revelam a importância deste assunto e prática, tanto para os colaboradores, como também para os contratantes!
Redução de doenças ocupacionais
As doenças ocupacionais consistem em um grupo de patologias que foram adquiridas ou agravadas devido ao meio e/ou condições de trabalho.
Atualmente, as 3 doenças que mais acometem os trabalhadores no Brasil são LER (Lesão por Esforço Repetitivo), transtornos mentais (depressão e ansiedade, principalmente) e dermatoses. Como é de se esperar, todas podem gerar improdutividade e, inclusive, o afastamento dos colaboradores, impactando na dinâmica da empresa.
Infelizmente, os pacientes podem tornar-se inválidos, além de passar o resto de suas vidas recebendo medicações e tratamentos.
Com certeza, como um bom gerente, você não espera isso do seu negócio, não é mesmo? E é exatamente neste ponto que a ergonomia age: na prevenção de determinadas doenças ocupacionais.
Pensando nas condições mais prevalentes e na Legislação de Ergonomia (Manual de Aplicação da NR 17), podem-se mencionar as seguintes medidas:
• Prevenção de movimentos repetitivos durante a jornada de trabalho, para evitar comorbidades como a LER.
• Adaptação do ambiente conforme as condições psicofisiológicas de cada indivíduo, além das pausas durante a jornada, para minimizar os impactos e riscos de transtornos mentais;
Dentre outras.
Melhora da postura
Embora trabalhar o tempo todo sentado possa parecer uma opção confortável e saudável, não é bem assim. Isso porque, esta posição pode interferir em diversas funções do organismo, principalmente nas osteomusculares.
Atualmente, sabe-se que 1/3 destes colaboradores tendem a possuir algum problema, a exemplo dos posturais. E, inclusive, este é um dos pontos abordados pela ergonomia.
Conheça algumas normas a seguir:
• Uso de assentos que sigam aos padrões da CLT;
• Uso de apoio de pés, adaptado ao comprimento dos membros inferior de cada funcionário;
• Presença de pausas durante a jornada, inclusive que incentivem o colaborador a caminhar;
Além disso, deve sempre ser estimulada a prática de atividades físicas e, quando necessário, o tratamento deve ser oferecido, obedecendo às particularidades de cada indivíduo.
Aumento da produtividade
Um ambiente de trabalho saudável, e que atenda às demandas físicas e psicológicas dos indivíduos, tende a funcionar de modo muito melhor.
Quando as normas de ergonomia começaram a ser aplicadas dentro dos ambientes empresariais, pode-se notar, além do bem-estar do meio, um aumento da produtividade.
Além disso, pode-se dizer que são medidas de prevenção em saúde ocupacional, o que minimiza o número de patologias e, consequentemente, previne as faltas ao trabalho ou mesmo os afastamentos.
Portanto, através de medidas muito simples, é possível aumentar radicalmente o rendimento do seu negócio.
Valorização e reconhecimento
A partir do momento que o empregador se dispõe a oferecer condições de trabalho melhores que aquilo que lhe é proposto, automaticamente ele se coloca em uma posição de destaque.
Pensar na saúde e bem-estar dos colaboradores é uma atitude que deve ser adotada por todos, e aqueles que “vão além” estão valorizando seus funcionários e lhe dando um reconhecimento.
Dentre estas práticas, pode se falar em empresas que oferecem massagens quinzenais, colocam psicólogos à disposição, dão incentivos para a prática de atividades físicas, e muito mais!
Já pensou qual é o seu perfil? Como você tem trabalhado a saúde ocupacional em seu negócio/empresa?